quinta-feira, 2 de junho de 2011

-----------------------------AMIZADE-------------------------

Num desses emails, que recebemos todo dias, recebi essa história:

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala
caminhando para casa depois da aula. 


Seu nome era Kyle.
Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. 

Eu pensei:

'Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa 
Sexta-Feira?
Ele deve ser mesmo um C.D.F'!

O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol 
com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho.. 

Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção 
a Kyle.

Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, 
empurrando-o de forma que ele caiu no chão.

Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.


Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos.

Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos,
disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma 
vida própria'. Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'! 

Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente
mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.

Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto 
antes, porque ele freqüentava uma escola particular.

Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus
livros. Ele se revelou um garoto bem legal.

Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus
amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto
mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele.

Meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade
imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse:

'Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa
pilha de livros assim todos os dias!'.

Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro
anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando
estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade.

Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que
seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria
médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador
oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C..D.F.

Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super
contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.

No dia da Formatura Kyle estava ótimo.

Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola.
Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando
óculos.

Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam!
Às vezes eu até ficava com inveja.

Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso
sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei,
garotão, você vai se sair bem!'

Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:

-'Valeu'!

Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o
discurso:

'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram
durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um
treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer
que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.Vou
contar-lhes uma história:'

Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele
contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia
planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado
seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso
depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.

Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.

'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!' Eu
observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e
bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.

Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma
gratidão.

Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do
sorriso que ele me deu naquele dia.

Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você
pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.

Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto,
uns sobre o outro de alguma forma.

PROCURE O BEM NOS OUTROS! 



O olhar da questão:Precisa?....nao precisa neah...a história já fala por si só.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mandou mal - SMS





Zé tem seus 16 anos de idade e, como a maioria dos adolescentes de seu bairro, adora ficar mandando mensagens SMS pelo celular. O que mais adora é mandar mensagens com teor engraçado ou de duplo sentido, do tipo: 
“Faz muito tempo que eu quero falar mas não tenho coragem.
Perdi noites de sono pensando em como te dizer...
...Me dá 1 ...Real?”

“A polícia achou um corpo no matagal cheio de..
estrias
celulite
bunda murcha
peito caído e
unhas roídas...
To nervoso... se não for vc me avise.. ok?”.


Certo dia, ele mandou uma dessas mensagens para todos seus amigos, inclusive Maria. Maria, como muitas mulheres, tem síndrome de peso. Mesmo estando com um corpinho daqueles, sempre acha que está um pouquinho gorda. E o Zé, mandar uma mensagem daquelas, dizendo que ela tem bunda murcha e peito caído foi o cúmulo. Resultado: parou de falar com Zé. Todos respondiam as mensagens de Zé com humor e brincadeira, menos Maria que não queria vê-lo nem de longe.
Estranhando a indiferença de Maria, Zé mandou mensagem se havia acontecido alguma coisa e perguntando porque ela não respondia mais as mensagens. Mas, nem essa ela respondeu mais. Assim sendo, Maria parou de falar com Zé e ele não entendeu o porque, mas também não se preocupou mais.

O olhar da questão: Todos jovens gostam de trocar mensagens pelo celular, mas nem todos têm o senso de diferenciar o que é brincadeira e o que não é. Zé não se importava muito com o teor das mensagens, pois era brincalhão e adorava mandar mensagens divertidas. E todos seus amigos sabiam que Zé era assim. Infelizmente Maria é do tipo que se preocupa muito com a aparência e qualquer crítica pra ela é como se o mundo caísse.
O que faltou foi o seguinte: ao Zé, medir o teor de suas mensagens, pois não pode-se mandar qualquer mensagem para qualquer pessoa; à Maria, faltou um pouquinho de juízo, pois não se pode jogar fora uma amizade por causa de uma mensagem, sem, também, questionar o amigo se ele realmente quis dizer aquilo.
“Uma amizade se torna muito fortalecida quando há diálogo e sinceridade entre ambos.”

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O problema é seu!!!


Maria brigou com seu namorado Zé e estava estressada. Chegou em casa brigando com todo mundo. Para seus amigos também falou poucas e boas. Ela tava num dia daqueles que quem aparecesse na frente era atropelado. Muitos amigos ficaram chateados com Maria por causa de suas palavras. Afinal, o que eles tinha a ver com os problemas dela.

O olhar da questão: Quantas vezes no deparamos com pessoas que nos estressam, gritam, brigam com a gente sem fazer nada. Sejam pais, amigos, professores, chefe, etc.
O que a gente tem a ver com os problemas dessas pessoas? Não tem que descontar em nós.
O que queria que vocês reparassem é o seguinte: não julgue uma pessoa por aquilo que ela te falou ou fez se você não fez nada. Pense que essa pessoa pode estar tendo um problema (e todos nós temos) e quer apenas desabafar e aliviar a dor. Infelizmente nem todas as pessoas sabem lidar com o s problemas da melhor maneira. Então, se você encontrar alguém estressado, soltando poucas e boas palavras contra você não a julgue de início. Espere uns dias, até a pessoa se acalmar e converse com ela. Assim podemos evitar se afastar das pessoas que a gente gosta e podemos também ajudá-las a resolver seus problemas.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Diga sim a VIDA e NÃO ao aborto!




É impossível tratar de todos os casos relacionados ao aborto. Por isso vou retratar 3 casos aqui que são muitos comuns:




1 - Maria tinha 16 anos, estava namorando escondida dos pais. Num desses dias, no calor da situação, transou com seu namorado e engravidou. Contou para seu namorado. Ele não aceitou a situação, largou Maria e deixou-a sozinha e grávida. Resultado: ela resolveu abortar.

2 – Maria era garota de programa. Não queria largar de jeito nenhum essa vida. Ela ganhava fácil R$ 3.000 por semana. Tinha um corpo muito bonito. Num desses dias, no calor da situação, um de seus clientes que estava sem dinheiro, conseguiu aplicar o “boa noite cinderela” transou com ela sem camisinha e fugiu pra não pagar o serviço. Dias depois Maria descobriu que estava grávida. Não queria essa gravidez de jeito nenhum, pois ia perder sua fonte de riqueza, além de não ter desejado essa gravidez. Resultado: ela resolveu abortar.

3 – Maria trabalhava dobrado para manter seus 6 filhos. Seu esposo, o Zé, também trabalhava, mas ganhava muito pouco. Na vida dos dois era só “ralação” para manter todas as bocas alimentadas. A única diversão que eles tinham era a noite de amor (isso quando não se sentiam muito cansados e iam dormir). Numa noite dessas, no calor da situação, Zé engravidou Maria mais uma vez. Seria o sétimo filho. Seria...mas Zé e Maria resolveram não ter esse filho. Achavam que não conseguiriam agüentar mais uma boca pra alimentar. Resultado: optaram pelo aborto.

Eu poderia citar várias outras situações em que as pessoas preferem escolher o aborto como solução mais prática. Mas nesses 3 casos já dá pra gente começar a refletir.


O olhar da questão: É impressionante como em muitos e muitos casos as pessoas preferem escolher a morte ao invés da vida. Repararam como pra essas pessoas é muito mais fácil abortar do que lidar com as situações que elas  mesmo criaram.
Todas elas não estão nem aí pra gravidez. Querem apenas seguir suas vidas, sem a gravidez, por que não foi algo planejado. Sendo algo não planejado, escolhem o aborto. Acabam então se esquecendo que dentro delas há uma vida. E que, quando estão abortando, estão matando alguém.
Acho, inclusive, que cometer aborto  é pior do que esses assassinatos que vemos hoje em dia. Pois o feto que está dentro da mulher é completamente indefeso e não pode fazer nada para se proteger.
Falar sobre aborto nos leva a várias abordagens diferentes e é difícil tratar tudo aqui. Mas como ponto de vista queria apenas colocar algumas sugestões as mulheres que engravidaram de maneira não planejada, através de estupro ou qualquer outro abuso, ou que não querem mais filhos na família, etc...
SE NÃO QUEREM UM FILHO DE A UM ORFANATO, DEIXE COM OS PAIS OU FAMILIARES, OU ALGUMA OUTRA INSTITUIÇÃO. EXISTEM MUITAS PESSOAS QUE QUEREM ADOTAR UM FILHO E QUE DIFERENTE DE VOCÊS NÃO PODEM TER FILHO. ENTÃO DEÊM VALOR A ESSA GRAÇA QUE DEUS DEU A VOCÊS MULHERES E SE VOCÊ NÃO QUER TER ESSE FILHO, NÃO O MATE. DÊ PARA PESSOAS QUE QUEIRAM CUIDAR!!!

terça-feira, 19 de abril de 2011


Zézinho e a diretora chata.

Zezinho em seus 14 anos sempre aprontou na escola. Acho que ele vivia mais na sala de direção do que em sala de aula. Sua mãe vinha direto na escola e a explicação dele era sempre a mesma (“A diretora é muito chata mãe, ela fica pegando no meu pé.”, “ahh...eu não bati nele não, ele me deu um beliscão e eu dei um soco na cara dele”, “Eu taquei bolinha de papel molhada na parede, mas todo mundo também tacou, foi só porque eu comecei.”, “Eu xinguei a professora, mas só chamei ela de vaca só, vaca não é palavrão.”, ...)
Para Zezinho, sua diretora, a Maria, era uma pedra em seu sapato e parecia que só havia ele de culpado na escola, porque tudo que acontecia tinha sido ele.
Maria se preocupava muito com Zezinho. Para ela Zezinho tinha um grande potencial e não usava isso porque estava sempre tentando impressionar seus colegas de turma e sempre acabava deixando os deveres de lado. No entanto, todos os sermões, todas as lições de moral, todas as explicações, todos os exemplos não funcionavam com ele. Parece que entrava num ouvido e saía pelo outro.
Zezinho realmente não ouvia nada do que Maria dizia. Ele apenas ficava pensando (“nossa que mulher chata, não para de falar”, “não sei porque ela cuida da vida dela e deixa a minha em paz”, …)



O olhar da questão:
O que falta a Zezinho é o que falta pra muitos alunos de nossas escolas (e não só os que são bagunceiros): respeitar, professores, funcionários e direção. E também os companheiros de turma. Para os alunos como Zezinho existe o problema de fazer só o que interessa. Tudo que é feito contra sua vontade torna a pessoa chata. Não importa se é professor, diretor, os pais ou amigos. Se a a palavra for “não” a outra pessoa tá errada e é a pessoa mais chata da face ta terra.
Essa questão é um pouco complicada. Acho que a educação de Zezinho seria melhor se fosse bem educado desde de cedo pelos pais. Na maioria das vezes não nenhuma repressão dos pais para com os filhos que fazem bagunça. Às vezes os pais acreditam que os filhos são santinhos e que realmennte os professores ou diretores estão errados.
De uma maneira geral acho que a educação começa dentro de casa, desde pequeno. Infelizmente hoje em dia os pais tem muitas ocupações e os filhos sempre ficam em segundo plano.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desentendimento entre chefe e funcionária



Maria trabalhava numa empresa como digitadora. Estava a 2 anos e 2 meses nesse cargo. Seu chefe, o Zé Bossco, era até tranquilo. Não era muito de dar esporro não. Quando alguém cometia um erro ele mostrava onde estava o erro e se a pessoa repetisse descontava do salário.
Maria era uma excelente digitadora. Era muito raro encontrar erros de digitação em seus relatórios. Zé Bossco nunca precisou chamar sua atenção. Isso até certo dia...
Certo dia, Zé Bossco chegou revoltado da vida. Entrou na empresa e não falou com nenhum funcionário. Nem bom dia, nem nada. Ele tinha acabado de discutir com a esposa e estavam a um fio da separação. Maria percebeu a chegada do chefe e então terminou logo de aprontar o relatório semanal para entregá-lo. Num instante terminou e foi a sala do chefe. Maria cometeu um pequeno deslize: entrou sem bater. Não que isso fosse GRANDE COISA, pois Zé Bossco mal ligava pra isso. Mas não naquele dia. Zé Bossco estava uma fera e quando Maria abriu a porta...
O mundo desabou em cima de Maria. Zé Bossco a xingou, a humilhou, a desprezou, simplemente por que entrou sem bater. Maria saiu da sala aos prantos e voltou pra sua mesa com relatório que tinha feito encharcado em lágrimas. Quando suas companheiras de trabalho viram foram então consolá-la. Maria nem conseguiu trabalhar o restante do dia e ficou se perguntando se continuaria ou não no trabalho.
Chegou a noite e Maria e Zé Bossco refletiram. Maria pensou, pensou e pensou e estava decidida a largar o emprego. Zé Bossco pensou o quanto tinha sido estúpido com Maria. Não podia descontar nela os problemas que tinha em casa e estava decidido a pedir desculpas no dia seguinte.
No dia seguinte, então, Maria chegou ao trabalho, viu que seu chefe já havia chegado e foi direto a sua sala. Zé Bossco não falou nada e só ouviu as reclamações de Maria, pelo dia de óntem, que estava insatisfeita com suas atitudes e que queria a demissão. Zé Bossco tentou se explicar a Maria. Falou que teve problemas com sua esposa e eles estavam em processo de separação, por isso estava tão revoltado da vida e falou todas aquelas asneiras pra ela. Ainda assim, Maria não quis saber. Disse que nunca foi tão humilhada em toda a sua vida e pediu demissão. Mesmo inconformado com a decisão de Maria, Zé Bossco teve que aceitar porque ela não voltou atrás e saiu da empresa.


O olhar da questão:
Maria não tinha a necessidade de pedir demissão. O que faltou foi falta de compreensão de Maria. Claro que nada justifica você ser um bom profissional e ser recebido a palavrões e palavras de humilhação. Mas no dia seguinte seu chefe lhe explicou toda a situação que estava acontecendo em sua vida e lhe pediu desculpas. Maria em nenhum momento pensou em como é ser chefe de uma empresa, ter que lidar com todos os funcionários de maneira exemplar e também ser chefe em casa e cuidar da família. Além de toda pressão que recebe todos os dias e tem que repassar aos funcionários. Outro ponto é a questão da separação. Lidar com uma crise conjugal não é nada fácil. Talvez, Maria tomasse outra decisão se pensasse em todas essas coisas e se colocasse no lugar de Zé Bossco. Ela pensou só em si e não avaliou a situação.
Às vezes, nós também nos deparamos com situações que nos decepcionam muito. Mas em nenhum momento paramos pra pensar no motivo de aquela pessoa ter feito isso conosco. Tudo pode ser diferente se a gente se colocar no lugar do outro e tentar se imaginar no lugar da outra pessoa.

domingo, 10 de abril de 2011

Vendo as pessoas com outros olhos

Neste blog pretendo passar pra vcs a minha visão de como devemos olhas as pessoas e as coisas. Para tentar tomar decisções certas. Às vezes tudo pode ser mudado se tentarmos enxergar as coisas de uma outra maneira. Toda semana colocarei uma postagem sobre um tema ou uma situação que a gente se depara no dia-a-dia.